Colocar os pés na Ásia por Singapura talvez seja a maneira menos impactante de sentir a vida do outro lado do mundo, afinal, eles ganharam independência do Reino Unido apenas em 1963 e por isso tiveram uma boa pitada ocidental em sua cultura. Os carros aqui têm mão inglesa, eles são super pontuais e cheios de regras – e para cada uma que se quebra há uma multa bem salgada.
Multas:
Aliás, esse assunto das multas ganhou bastante espaço na minha pesquisa de viagem, pois quem quer ser penalizado? A verdade é que chiclete por aqui é algo banido mesmo – esqueça! Se é fumante, saiba que também pode pagar uma multa bem alta se soltar fumaça pela cidade. Existem áreas para isso (smoking area),então é melhor respeitar. Ok, vi pessoas fumando na rua, mas em locais bem abertos e mais isolados.
Lixo? Apenas no lixo! O máximo que vi no chão foram algumas bitucas de cigarro que algum porquinho corajoso jogou.
Atravesse ruas e avenidas apenas na faixa de pedestres, pois existem placas e mais placas alertando para a salgada multa caso você quebre essa regra. Existem também várias passagens subterrâneas e passarelas.
Sem drogas
Outra coisa que chamou a minha atenção foi a frase escrita em vermelho no cartão de imigração local – “Quem traficar drogas será punido com pena de morte!” Não deu para esquecer da saia justa diplomática que o nosso país enfrenta com a Indonésia ao ler esse “recado”.
Quer pagar quanto?
Outras coisas que já entendi por aqui: Singapura não é um destino barato. Um ticket de metrô fica, no câmbio atual (R$2,12), coisa como R$5,60. Um Big Mac, que é um bom parâmetro, fica na faixa de R$10.
Transporte:
A melhor forma de se locomover pela cidade é por transporte público, sem dúvida, mas para chegar aos hotéis e resorts mais luxuosos o melhor é táxi mesmo, pois eles ficam em ruas mais isoladas e por lá boas calçadas são artigo de luxo! Fui do Shangri-la The Valley Wing até o Jardim Botânico da cidade (20 minutos caminhando tranquilamente) e praticamente andei na rua ou no mato – é pra usar transporte mesmo! Pelo menos o caminho é seguro no quesito roubos e outros tipos de violência.
Aqui é visto como um destino de dois “esportes nacionais”: comer e fazer compras.
Comida:
A comida realmente é sensacional por aqui, pois mistura o tempero indiano com o frescor tailandês e a tradição malaia, sem contar que é fácil conseguir comida ocidental se você não tiver com vontade de mandar um “noodle com camarão” no café da manhã – mas tente, pois é delicioso! “Chicken rice” é o prato tido como “nacional” por aqui.
Shopping:
Sobre as compras, se você gosta e quer investir em Gucci, Prada, Chanel e Burberry, vá até a avenida Orchard e gaste sola de sapato no shopping Takashimaya. Por lá você também acha uma Sephora bem grande e recheada. Outra opção que mescla luxo e marcas mais populares é o shopping ao lado do famoso hotel Marina Sands. Tem até gôndola para dar uma passeada pelo local rsrsrsrs
Eletrônicos:
Já foi o tempo em que comprar eletrônicos era um grande feito por aqui, por mais que existam pontos para isso, como o Funam Digital Life – um prédio gigante cheio de gadgets, ainda acho que é melhor esperar barganhas interessantes em Hong Kong – mas é claro que tem que tomar cuidado por lá para a barganha não ser cilada! Outra loja confiável para fazer compras de eletrônico aqui é a Harvey Norman.
Dicas Gerais:
– Câmbio – troque moeda no centro, pois no aeroporto a taxa é mais salgada
– Brasileiros não precisam de visto por aqui (permanência máxima de 90 dias – turismo)
– Tomada – achei tanto modelo europeu (2 pinos) quanto tipo inglês (três pinos achatados)
– Água – a cidade é bem limpa, não precisa temer a água local
– Você pode comprar tickets diários para se locomover no metrô. Se for bem “preguiçoso”, pode optar pelos ônibus do tipo “hop on hop off” por 24 ou 48 horas – eles fazem a principal rota turística e você pode subir e descer quantas vezes quiser, sem precisar pensar em qual rota do metrô é melhor, etc.
– Visitar a marina da cidade depois das 19h é um charme
– Se você é amigo dos animais, evite as atrações da ilha Sentosa – não sou eu falando, mas a internet. Como tento ser o mais “cruelty free” possível eu fiz isso e pulei fora!
– Aqui você não precisa dar gorjeta. Tem até alguns lugares que proíbem a prática.
Bom, esse post foi apenas uma introdução sobre o que é Singapura, mas fique ligado pois vou falar também sobre os jardins e parques, a marina tão famosa, Chinatown, hospedagem de luxo x hostel e minha estreia num SPA originalmente oriental (maravilhoso!). Aguardem…
Fotos: Paula Roschel
#viajandocomestilo