Em sua estreia vitoriosa como jogador do São Paulo Futebol Clube, Daniel Alves surpreendeu alguns fãs ao retirar a camisa, assim que o jogo terminou, e exibir uma espécie de top cropped. Mas tal “look” inusitado nada mais é do que um gadget vestível chamado “Vector”, da empresa Catapult.
O aparelho utiliza uma tecnologia chamada GNSS/LPS para entender, através de algoritmos, como o atleta está rendendo e traçar panoramas de como ele pode otimizar seu trabalho.
A seleção feminina de futebol da Suécia, a seleção masculina de futebol do Egito e o clube de futebol inglês Leeds United são alguns dos exemplos de equipes que já investem nessa plataforma para entender cada movimento em campo. Isso, por exemplo, faz com que o treinador saiba o limite de cada um dos seus atletas e quais são aqueles que devem ser poupados de algumas situações. E tudo isso apenas acessando os dados de um celular.
Em um futuro não muito distante, tal aposta pode virar um bom objeto em prol da saúde de pessoas comuns, já que movimentos e dados sobre o coração, temperatura e respiração serão estocados e estudados por um aplicativo que terá grande valia durante uma consulta médica.
Alguns dados biométricos que aparelhos como o Vector podem monitorar:
- Batimentos cardíacos
- Distância percorrida ou velocidade máxima alcançada por uma pessoa vestindo o gadget
- Nível de oxigênio no sangue
- Monitoramento do sono
- Temperatura corporal
Foto: Catapult e Daniel Alves (Instagram).