segunda-feira, novembro 25, 2024

Recuperando o cabelo queimado sem cortá-lo

Vocês já viram meu post drama sobre o dia em que tive o cabelo queimado(com fotos)? Sim, ele virou carvão, encolheu e eu estava prestes a fazer uma viagem de três semanas e não queria me preocupar com a palha de aço que habitava minha cabeça desde então. E isso é mais comum do que imaginamos. Durante essa última edição do SPFW eu conversava com a querida Juliana Rakoza, maquiadora incrível que você precisar conhecer, e ela contou que passou pelo mesmo drama e só conseguiu se livrar do problema após dois anos de perrengue. Eu passei não por um ou dois, mas uns cinco especialistas que deram o mesmo veredicto: vai ter que cortar! Não tem jeito! Cara, mas como eu ia cortar a minha franja? O esquema seria raspar o cabelo? Bom, isso eu não ia fazer, então descobri que a chapinha – quem diria – seria uma aliada! A única coisa que eu fazia para “esconder” o estrago sem precisar prender ou fazer trança era alisar os fios “encolhidos” com a prancha Remington Keratin S-8590 Cm-4. Ela é maravilhosa, pois além de alisar os fios com perfeição, também tem controle de temperatura, então eu usava a mais baixa possível, para tentar evitar danos ainda mais tensos (Segundo o fabricante: Ela alisa com até 57% de maior proteção contra danos e quebra, revestimento de cerâmica avançada com queratina e sensor de proteção de calor exclusivo).

prancha-remingtonÉ saudável? Nunca! Mas era o que eu tinha naquele momento. Como o problema começou em setembro e meu cabelo cresce rápido, fiquei até começo de janeiro fazendo hidratações com produtos da Kérastase duas vezes por semana, lavava o cabelo um dia sim, um dia não e até deixava dois dias sem lavar para evitar mexer muito com a fibra já desgastada. Quando lavava, deixava secar ao natural (ficava um horror! parecia peruca da 25 de março), depois passava um protetor térmico e usava chapinha no máximo duas vezes nas áreas mais problemáticas. E essa maquiagem me deu tempo para esperar os fios crescerem um pouco. Conforme ele crescia, eu cortava as pontas mais detonadas. Nesse meio tempo que encontrei uma luz no fim do túnel e em uma solução mais rápida do que esperar o cabelo todo crescer para eu ter um pouco de tranquilidade capilar: Tratamento Pós Verão do Laces and Hair. Eu conhecia a Cris Dios, dona do Laces, mas vou confessar que já estava desanimada e pensando seriamente em cortar o cabelo curtinho, sem pensar que ela poderia me ajudar com produtos mais naturais – nada parecia ajudar! É a vida! Mas quando cheguei lá pra conhecer um tratamento de recuperação dos fios após a temporada de sol, piscina e mar comecei a falar sobre a minha história com alisamentos e a tragédia, afinal, vai que o tal tratamento tivesse química envolvida e os fios despencassem de vez? Na mesma hora ela disse que meu caso tinha jeito e não era tesoura. Eu fiquei desconfiada e desafiei! Ela aceitou a missão quase impossível e começamos esse relacionamento cheio de produtos naturais. Então no primeiro dia já fizemos o Pós Verão mesmo, que deu uma bela hidratada, e ainda um pouco do Orgânico, que pra mim foi quando a mágica começou a acontecer.

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Esse tratamento reconstrói a fibra capilar com aminoácidos, vitaminas e sais minerais, um verdadeiro banquete para os meus fios desnutridos. Nas outras hidratações que eu havia feito, em outros locais e com as mais diversas marcas, eu saia do salão com a sensação que o peso no meu cabelo era de produto depositado, meio engordurando a fibra. E isso até mesmo com a linha de tratamento do Diamond Oil, da Redken. Com o Pós Verão e Orgânico eu senti fios mais encorpados, mas muito leves. Claro que ainda não estava otimista 100 por cento, mas confesso que foi ali que vi a tal luz para arrumar todo o estrago. Se a Cris foi legal me mostrando esse caminho, também exigiu que eu lavasse meu cabelo no método que eles ensinam lá – nada de colocar xampú direto no couro cabeludo! Antes disso o negócio é diluí-lo em água, aliás, tem que fazer a mesma coisa com o condicionador. Como eu faço muita reportagem com novidades, fui sincera e falei que não conseguiria ficar usando apenas a linha de produtos que ela tem lá no salão, de fabricação própria, e ela liberou! Em duas semanas eu voltaria lá pra fazer mais tratamentos e foi aí que comecei a pegar dicas com a especialista para ajudar não só meus pobres fios, mas os de todas as meninas que acompanham o JornaldamodA e passam por esse stress de queimar ou detonar o cabelo…. Então aguardem que teremos muitas dicas. Elas só estão começando.

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Cheguei com as pontas parecendo um capim seco e voltei pra casa com muito mais brilho nos fios e pontas começando a se recuperar – obs. esse brilho da franja não tem spray ou óleo envolvido, foi do tratamento em si!

Foto: Divulgação e Paula Roschel.

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