Pedimos o táxi, o almoço, contamos passos, meditamos e até organizamos nossas férias através da tela do smartphone. Mas será que conseguimos nos desconectar dele sem sofrimento?
Segundo pesquisa desenvolvida organicamente pela Motorola, dentro da platforma Phone Life Balance, os brasileiros estão se tornando dependentes dos smartphones.
No estudo foi possível estabelecer, entre 20 mil entrevistados, cinco perfis de usuários: telesapien, teleconsciente, teledependente, teléfilo e telefanático.
– Telesapien (5,56%): aquele que usa o telefone apenas para o básico, como ver a hora e fazer ligações. Não gosta de enviar mensagens de texto, porque acha muito demorado digitar com o indicador e não publica nada em suas redes sociais. No dia a dia, o “não perturbe” é seu modus operandi. Sua vida não está em perigo de ser dominada pelo smartphone, porém um pouco de mobilidade poderia tornar seu dia mais produtivo.
– Teleconsciente (32,47%): alcançou um estado de equilíbrio no uso do smartphone. Vive a vida com o telefone, mas não dentro dele. Usa o dispositivo para economizar tempo e energia, que pode investir em coisas mais importantes. Entende o valor de seus relacionamentos e sabe como aproveitá-los ao máximo. Estabelece horas para usar o telefone e também para curtir seu tempo livre, pois compreende que o equilíbrio é necessário.
– Teléfilo (18,98%): a pessoa que não resiste ao seu smartphone. Usa em momentos de descanso, só porque ele está ali, disponível. Sente ansiedade quando o telefone acusa menos de 10% de bateria. Sempre acha que está fazendo muitas tarefas com o celular, mas, na verdade, está com muitas distrações. Com frequência, pega o telefone para ver a hora ou a previsão do tempo e acaba se perdendo em outras coisas, sem nem sequer ter visto aquilo que realmente procurava. O comportamento com o telefone corre o risco de tornar-se automático.
– Telefanático (1,47%): nunca fica sem usar o smartphone. É a primeira coisa que faz pela manhã, a última que faz à noite, e em qualquer momento no meio do dia. Com frequência, se pega olhando para ele sem saber o porquê. Ficar separado do telefone, mesmo que por alguns instantes, faz com que se sinta vulnerável e estressado. A relação com o celular atrapalha o relacionamento com os amigos e familiares, pois prefere enviar mensagens de texto a falar pessoalmente com alguém, e sente necessidade de responder às mensagens imediatamente, não importa quem, ou o quê, tenha de interromper para fazê-lo.
– Teledependente (41,52%): nunca deixa de utilizar seu telefone, uma realidade bastante negativa em vários sentidos. Fica no celular de manhã, antes de dormir e sempre que puder. Usa no tempo livre e se pega olhando para o aparelho só pelo fato de ele estar lá. Separar-se do telefone, mesmo por apenas alguns minutos, o faz sentir-se vulnerável e estressado. Há uma etiqueta implícita que estabelece quando e onde usá-lo, mas ele simplesmente não consegue seguir essa regra. Nesse ponto, o estudo descobriu que 65% dos entrevistados admitem sentir pânico ao pensar que perderam o smartphone, e que 29% concordam que, quando não estão usando, estão pensando em usar o celular na próxima vez em que estiverem com ele.
E você:
Em qual dos perfis se encaixa? É hora de otimizar o uso ou deixá-lo de lado e curtir a “vida real” mais intensamente?
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