2016 começou com características climáticas fora da normalidade: primeiro a ausência de neve no Hemisfério Norte, depois sua súbita e intensa chegada, um início de janeiro com temperaturas abaixo do esperado no sul e sudeste do Brasil e uma grande quantidade de chuvas (muito além da média). Isso sem contar em recordes de poluição na China, onde cidades foram parcialmente evacuadas por causa da péssima qualidade do ar, fato que impacta diretamente no clima não só da região como do mundo todo.
Mas qual a relação disso com beleza? A forma como nós consumimos.
O plástico inicialmente se mostrou uma grande forma de embalar produtos, pois o custo é baixo e a produção pode ser muito rápida, só que com o tempo ele acabou virando também um vilão, pois é agente poluidor com decomposição muito lenta e que também é feito com material pouco amigo da natureza.
Com o tempo algumas alternativas foram aparecendo, como o bioplástico feito de cana-de-açúcar, mas quem imaginaria em transformar gases do Efeito Estufa em embalagem para cosméticos?
Essa é a ideia da The Body Shop, marca britânica com mais de quarenta anos e fundada pela ativista Anita Roddick. Eles fecharam parceria com uma empresa chamada Newlight Technologies para criar esse plástico captado em forma de gás metano, o “Air Carbon”, e a meta é que até 2020 esse novo plástico ecológico possa substituir o tradicional, feito com petróleo, em 70%.
Vale lembrar que a The Body Shop também não testa em animais e prioriza o uso de matéria-prima natural em suas composições.
Aqui no JornaldamodA nós incentivamos o consumo consciente por marcas que mostram esse tipo de interesse pela natureza e/ou sociedade.
Foto: Divulgação.