Num 2015 repleto de vozes femininas pedindo respeito e igualdade, escolhemos o filme do ano! O documentário “He Named Me Malala”, ou apenas “Malala” (português), estreia em telas brasileiras no dia 19 de novembro e mostra a trajetória da ativista Malala Yousafzai ao longo de sua curta e intensa vida.
O pior é pensar que a intensidade de seus momentos não tem relação alguma com prazer, mas dor, ataque terrorista e luta pelos direitos básicos das mulheres.
Para quem não sabe, a dona do Prêmio Nobel da Paz de 2014 tem apenas 18 anos e com 11 começou a escrever em um blog, anonimamente, sobre a vida e os estudos no Vale de Swat, Paquistão. Com isso veio o gosto por informar e lutar pelo que achava justo, como aproximar menina do estudo.
Sua voz começou a se destacar, o que fez com que ganhasse o Prêmio Nacional Jovem da Paz em sua terra natal, mas também despertou a ira do grupo Talibã a tal ponto que eles tentaram silenciar seu movimento invadindo seu ônibus escolar e a baleando na cabeça.
Suas chances de sobreviver eram pequenas.
Sem sequelas? Quase impossível!
Além disso, Malala e sua família tiveram que desaparecer do Paquistão, deixando casa, parentes e amigos, e continuar o tratamento da menina em Londres, escondida dos terroristas que queriam “finalizar o serviço que começaram”.
Mas ela, surpreendentemente, se recuperou e, em 2013, lançou o livro “Eu Sou Malala”, biografia que virou sucesso mundial. E mais do que isso: ao invés de se esconder pela violência sofrida, ela ficou ainda mais forte e começou a ser ouvida ainda mais em seus projetos.
Se fossemos resumir o documentário, poderíamos exaltar sua frase principal: “Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo”.
Então fica a dica para você assistir, a partir do dia 19 de novembro, esse documentário de fotografia impactante e longe do sensacionalismo. Isso reflete e ecoa no momento atual que estamos vivendo aqui no Brasil, cujo movimento feminino só aumenta a cada dia. Ainda bem!
Foto: Divulgação.