Você conhece a campanha #LikeAGirl?
O primeiro comercial dessa ação abocanhou os principais prêmios de publicidade e ainda entrou para a lista seleta dos cinco comerciais mais amados do Youtube e segundo viral publicitário de 2014!
O que tem de tão especial? Mostrar que agir “como uma menina” não é ruim ou nem menor do que simplesmente “agir”.
Não viu? Entra no link e mata essa curiosidade! Se viu, pode rever ou mesmo assistir ao #LikeAGirl número dois, sequência mais do que maravilhosa:
Nesse segundo passo eles mostram as limitações que a sociedade provoca psicologicamente em meninas, como não poder “salvar alguém, pois isso é para meninos”, ou não “poder jogar futebol, pois somos frágeis”, algo que uma das embaixadoras brasileiras do movimento falou que passou na pele e ela é Sophia Abrahão, atriz e cantora que tem milhares de seguidoras em plena adolescência, época cheia de insegurança.
Aí comecei a pensar da seguinte forma: vai ter gente torcendo o nariz falando que isso só está sendo feito pela empresa para conquistar mais consumidores, que é puro marketing.
Bom, eu já tive essa percepção sobre várias coisas, mas sobre o feminismo e o empoderamento feminino o que posso dizer é que não adianta o movimento continuar fechado num nicho específico ou gritar que “feminismo virou modinha”.
Gente, olha o tamanho das marcas que estão investindo nesse tema! Se ele não for desvirtuado, que bom que seja amplamente divulgado mesmo. Precisamos usar todos os canais para aumentar a igualdade de gêneros.
Mas será que as pessoas se sentem tão limitadas pela sociedade?
Essa resposta está na pesquisa realizada pela Always nos Estados Unidos, Reino Unido e Brasil contando com 1.441 participantes. Os dados nacionais indicaram que 88% das adolescentes sentem uma pressão social na forma de agirem.
Vamos falar mais de números:
- 84% das meninas acham que a expressão “tipo menina” é negativa
- 52% delas deixam de fazer algo que amavam em função das limitações e imposições da sociedade.
- 62% das garotas acreditam que a sociedade rotula o sexo feminino e que, se as pessoas deixassem de pressioná-las, elas seriam muito mais confiantes.
- E o melhor: 73% delas desejam que a sociedade mude o quanto antes a percepção que coisa “tipo menina” é algo para diminuir.
A vontade da mudança está aí e sinto sim que as jovens estão ficando cada dia mais engajadas. Meu público aqui no JornaldamodA é majoritariamente de mulheres entre 25-34 anos e eu gostaria muito de ver que nós, mais maduras, também estarmos retomando a nossa força e confiança, dentro e fora das redes sociais.
Outras campanhas atuais que exploram temas semelhantes:
– Avon com Beleza que Faz Sentido (#belezaquefazsentido):
– Garnier com #SouPoderosa #CachosPoderoso:
Foto: Frame.