terça-feira, abril 16, 2024

Adoção é sempre notícia: Dolly Parton e Glastonbury

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Aqui no site um tema sempre será notícia: a adoção de animais abandonados por pessoas responsáveis. É um ato de amor, um gesto de carinho que ajuda tanto quem dá um lar quanto para o animal que procura um pouco de carinho e cuidado. E hoje, entre tantas outras notícias, achei essa história triste, mas que terá um final feliz, envolvendo uma cadelinha, a cantora Dolly Parton e o festival de Glastonbury. A pequena fofura, uma fêmea com a pelagem bem branquinha e aparentemente bem cuidada, foi encontrada dentro de uma tenda após o festival, no momento da limpeza do espaço. Como Dolly foi uma das atrações mais importantes neste ano por lá, a pequena cachorrinha foi batizada com o nome da cantora.

Mas quem abandonou o bicho por lá? Não é certeza que o dono simplesmente largou a cadela ali, já que o animal pode ter simplesmente se perdido no meio da multidão, atraído pelos petiscos que os frequentadores davam ou deixavam cair. Agora ela está em um abrigo lá perto de Worthy Farm e aguarda um novo lar ou o dono que talvez tenha a perdido. A musa country, que inspirou o nome do animal, ficou sabendo da história e disse que se não aparecer um responsável, ela vai pegar a peludinha pra ela.

Com esse caso, lembrei da minha visita, no último mês,  ao abrigo para cães e gatos Battersea, ao lado da antiga usina que virou capa do álbum “Animals”, do Pink Floyd. O motivo era bem simples: enquanto aqui no Brasil alguns membros do governo tentam abater taxas públicas para incentivar a adoção animal, em Londres você paga para recolocar o bichinho no convívio familiar e ainda passa por vistorias periódicas sérias, o que duvido muito que aconteça aqui nas atuais circunstâncias, já que não temos outros serviços essenciais constantes e sabemos que animais ainda são um dos elos mais frágeis da corrente.

Não é complexo de vira-lata, apesar de falar de cachorro, mas uma forma de mostrar como as coisas funcionam. É amante dos bichos e quer também visitar esse local? Eles sugerem duas libras como doação na hora da entrada, o que é muito normal. Ao entrar, pergunte pelo abrigo de cães ou gatos e diga que você quer visitá-los.

 

Eles vão te indicar o caminho e, a partir desse momento, a explosão de fofura começa. São várias casinhas com grades, separando os bichinhos. Ao fundo, pelo menos quando fui, tocava música clássica. Eles pedem que você não encare os animais olho no olho, e também não autorizam o toque. É muito difícil! Uma das cachorrinhas, chamada Chica, pegava uma bolinha e trazia na boca para brincar, mas para não deixá-los agitados, o melhor é segurar o amor e fazer o que aconselharam.

Ah, mas eles ficam lá sozinhos o dia todo? Não. Muitos voluntários brincam e levam para passear, além de encherem os bichos de carinho e biscoito.

Muitos casais passaram por mim, todos estavam procurando um novo amor de quatro patas. Depois de escolherem o bicho, viam a ficha de comportamento, pois uns não podem ser adotados por família com crianças, outros não gostam tanto assim de outros cachorros. Enfim, é toda uma ficha psicológica para minimizar problemas futuros. O que mais gostei é que parece que você está adotando um filho mesmo, que não pode ser devolvido ou jogado por causa de uma mudança de casa ou humor dos donos. E é pra ser assim sempre: adotar é amor, é carinho, mas é também responsabilidade. Quer saber mais sobre esse local? Entre no site e se delicie entre fotos de cães e gatos. Quer fazer mais do que isso? Pense em adotar ou frequentar abrigos e dar carinho para esses anjos em forma de bicho de estimação.

Fotos: Itv.

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